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Alunos da ETPC são classificados para fase internacional do Torneio Juvenil de Robótica

A equipe Loss Jukas, formada por alunos do 2º ano do Ensino Médio com Curso Técnico de Mecatrônica da ETPC – Escola Técnica Pandiá Calógeras, foi aprovada para a fase internacional do Torneio Juvenil de Robótica (TJR).

Os alunos Thiago Alfano, João Pedro Mello, Douglas Renato e Roger Teixeira receberam o prêmio Paulo Freire, destinado às equipes que se destacaram na competição em pontos como comportamento, educação, trabalho em equipe, saber lidar com as dificuldades e sugerir soluções. A professora Valéria da Costa Pinto, que acompanhou a equipe, também foi homenageada pelo desempenho.

Alunos aprovados no Torneio Juvenil de Robótica

Final nacional do Torneio Juvenil de Robótica

Os jovens foram aprovados na categoria “Resgate no Plano” durante a final nacional, realizada na cidade de São Paulo, entre 29 de novembro e 3 de dezembro, reunindo estudantes de todo o Brasil. Nessa categoria, os jovens precisam programar um robô para seguir perfeitamente por uma trilha de cor preta desenhada em uma pista branca.

“O nosso robô usa dois sensores de cores e nós usamos nele a opção de refletância, que consegue identificar a diferença da luz refletida no branco e no preto. Por alguns cálculos e lógica, a gente consegue fazer ele seguir apenas a parte preta”, explica Douglas.

Alunos aprovados no Torneio Juvenil de Robótica

Além de seguir o caminho, o robô também deve ser programado para lidar com alguns obstáculos colocados durante o caminho, como desviar de uma caixa de leite, passar por uma lombada, seguir por um trecho sem trilha desenhada e salvar uma vida humana em perigo – representada por uma lata de refrigerante, que dever ser pega e colocada em um local indicado.

“A gente faz a programação e o robô anda na pista sozinho. Tanto que quando acontece um erro, temos que parar a programação e o avaliador fala o local que devemos colocar o robô para reiniciar”, diz Thiago.

Em relação à fase regional do Torneio Juvenil de Robótica, realizada em julho, em Volta Redonda, os alunos dizem que houve muitas mudanças no preparo do robô. “A estrutura mecânica do robô influencia muito na programação. A gente tentou fazer um robô mais compacto”, afirma Roger.

Expectativas para etapa internacional

A próxima etapa do torneio, a Internacional Tournament of Robots (ITR) acontecerá em junho de 2020, em Buenos Aires, na Argentina, reunindo estudantes de diversos países. Para eles, a aprovação para a etapa internacional representa muita motivação. “Ficamos surpresos e muito felizes também. Não tem como explicar a sensação”, revela João.

“Foi uma experiência muito boa. Nós, como escola, temos que incentivar nossos alunos a dar o melhor, vir para a competição a trabalhar em grupo e fazer o seu melhor”, afirma Valéria.

Para os jovens a aprovação para a próxima fase significa ansiedade e mais uma etapa de trabalho duro. “Queremos aprimorar o robô para ter um bom desempenho”, adianta Douglas.

Thiago afirma que a experiência na fase nacional servirá de base para as melhorias que farão no robô. “No ano que vem, vamos voltar com tudo e tentar um desempenho melhor ainda”, promete o estudante.