13ago
ETPC recebe 1º Encontro de Futebol com Robôs Humanoides

A ETPC – Escola Técnica Pandiá Calógeras sediou entre os dias 2 e 4 de agosto o 1º Encontro de Futebol com Robôs Humanoides, competição de futebol com robôs que simulam os movimentos humanos. O amistoso contou com a participação das equipes Jaguar, do IFRJ – Instituto Federal do Rio de Janeiro, e Rinobot, da UFJF – Universidade Federal de Juiz de Fora, que venceu por 2 a 0 no placar agregado dos três dias.

Alguns apoiadores, como Ctrl Play e UFF – Universidade Federal Fluminense, montaram estandes com trabalhos e projetos de destaque. A ETPC expôs o robô que dança e um robô programado para seguir uma linha desenhada em um plano, que classificaram os alunos do 2º ano do Curso Técnico de Mecatrônica no TRJ – Torneio Juvenil de Robótica.

Nos intervalos, as equipes puderam fazer ajustes e trocar os robôs que estão apresentaram erros durante o jogo. O coordenador e professor da Jaguar, Helton Sereno, afirmou que apesar do cansaço e da correria para sair tudo de acordo com o planejado, a oportunidade foi bastante proveitosa.

“Conseguimos efetivamente testar os robôs. O principal foi poder observar os alunos desenvolvendo e trabalhando durante os três anos de curso, afinal eles entram sem saber programar”, diz Helton.

1º encontro de futebol com robôs humanoides

Na quarta-feira, 7 de agosto, a Equipe Jaguar retornou à ETPC para apresentar os robôs utilizados durante as partidas às turmas do Ensino Médio com Técnico em Eletrônica e Mecatrônica. Os competidores ainda explicaram como são utilizados os códigos de programação, a dinâmica dos jogos e as categorias em que competem.

Evolução dos robôs

A competição permite que cada equipe avalie seu nível de desenvolvimento e saiba o que aperfeiçoar nos robôs para as futuras competições. “A nossa equipe, por exemplo, resolveu tratar o campo, porque a luminosidade influencia bastante com uma visão computacional”, explica Laura Vasconcelos, aluna de Engenharia Elétrica com habilitação em Robótica, da UFJF, responsável pelo game controler das partidas, monitoramento por vídeo similar ao que acontece nas partidas de futebol atualmente.

“É como se os robôs estivessem cegos, mas nós os programamos para identificar e chutar a bola, traçamos estratégias e aplicamos outros recursos para ele ter uma localização mais adequada”, completa Laura.

1º encontro de futebol com robôs humanoides

“A experiência foi muito boa para testarmos os robôs no campo e visualizar o que podemos melhorar para a competição no final do ano”, conta Lívia Dias, aluna de Automação Industrial do IFRJ e representante da equipe Jaguar.

“Focamos em programar a melhor orientação do robô e preparamos algumas estratégias para segmento de campo e posicionamento do robô no plano, até porque cada robô tem um papel durante a partida”, conta Lucas Franchini, integrante da Rinobot e aluno de Engenharia Elétrica com habilitação em Sistemas Eletrônicos da UFJF, sobre os métodos utilizados antes das partidas.

Competição Brasileira de Robótica (CBR)

O torneio foi uma preparação para a 17ª Competição Brasileira de Robótica (CBR), que acontece em outubro no munícipio de Rio Grande (RS) com equipes de universidades e escolas com cursos voltados à tecnologia de todo o Brasil. Entre as diversas categorias, está inclusa uma que avalia o trabalho de programação das equipes para o NAO, robô que realiza ações como cantar, dançar, andar e conversar.