13nov
Trabalho de Conclusão de Curso de alunos da ETPC recebe prêmio em congresso de ciência

No dia 28 de outubro, o grupo do terceiro ano do Técnico em Mecatrônica, responsável pelo projeto do Lean Armstrong, foi premiado no II Congresso Tudo é Ciência, Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), como melhor grupo na categoria Ensino Médio. O projeto, que faz parte do trabalho de conclusão de curso de um grupo de alunos do terceiro ano do Ensino Médio com Técnico em Mecatrônica, consiste em uma prótese biônica para adultos com amputação do antebraço. 

O produto apresentado se trata de uma prótese biônica transradial mioelétrica para adultos com amputação traumática, chamada Lein Armstrong. O grupo é formado pelos alunos: Julia Meireles Boechat, Larissa Paixão Soares, Lucas Alves de Medeiros Ferreira, Mariana Utagawa Oshiro, Pedro Henrique Vasconcelos Cardoso e Victória Torres Moore 

Foi em meados do meio do ano que o grupo de estudantes começou a pesquisar sobre formas de levar o trabalho ao público, “por ser uma prótese que poderia vir a ajudar alguém futuramente”, relata a aluna Mariana Oshiro. Foi Claudia Utagawa, professora da UniFOA, quem compartilhou com os alunos sobre a existência do Congresso Tudo é Ciência, “em que poderíamos compartilhar nosso projeto com o público e, também, publicar nosso artigo na revista da própria faculdade”, explica Mariana. Os estudantes contaram, ainda, com o apoio do professor da ETPC, Pedro Vasconcelos, orientador do projeto, que os encorajou a participar desse – e de outros – congresso para divulgação da prótese biônica. 

“Nós estávamos confiantes com o desenvolvimento da prótese e a apresentação para esse congresso e ficamos superfelizes com o prêmio de melhor trabalho apresentado na categoria ensino médio. Eu fico muito feliz de estar em uma equipe como essa, todos são muito bons no que fazem e, por isso, a prótese foi realizada com sucesso”, relata Mariana.  

Larissa Paixão, que também é parte da equipe do projeto, se diz apaixonada pelo tema do curso de mecatrônica. Nesse último ano na escola, a jovem esteve inteiramente imersa e dedicada ao desenvolvimento da prótese. Ela explica que o dispositivo que funciona por meio de sensores conectados ao músculo do paciente – para adultos com amputação do antebraço. O projeto foca na acessibilidade a partir do uso de materiais impressos em 3D e do microcontrolador Arduino Nano e vem ganhando destaque pelo impacto social de beneficiar pessoas que nasceram sem o membro. 

Agora, acreditando se tratar de um projeto fundamental e complexo, os estudantes querem continuar levando o projeto para mais lugares para atingir o maior número de pessoas possível. “Seria bem legal seguir em frente para aprimorá-lo, mantendo como prioridade fazer uma prótese segura, funcional e acessível”, finaliza Mariana.